
O verdadeiro Rock sobrevive hoje através das suas músicas. Duro, pesado, e incrivelmente inteligente(!!!).
Verdadeiros prodigios da técnica de bem tocar os seus instrumentos, são uma banda com um som único e espetacular.
Das cinzas da banda Kyuss emergem os QOSTA através das mãos de Nick Olivieri e Josh Homme. Originalmente chamados de Gamma Ray, tiveram que mudar de nome por causa de outra banda. Ainda bem para eles já que o segundo nome soa bem melhor. Chamar-lhes banda talvez não seja o termo mais correcto, já que o único elemento fixo ao longo dos anos é mesmo Josh Homme. Por outras palavras os QOSTA são hoje a banda/projecto de Josh Homme, um pouco à semelhança dos Nine Inch Nails e dos Gorillaz se bem que com várias diferenças.

Em 1998 sai o primeiro album da banda com titulo homonimo. Apesar de ser bastante bom o album não causou muito alarido, o som é parecido com os Kyuss mas conta com o experimentalismo obtido das Desert Sessions. Começa-se a implementar um tema recorrente nos vários momentos da banda, a mulher.
Todavia é com Rated R, que a banda começa a compôr-se a virar algumas cabeças do mundo da música. O som é dificil de classificar e cheio de antíteses. A banda começa a ser reconhecida, e começa a abrir concertos para grandes cabeças de cartaz e a participar em enormes Festivais de Rock, como o Ozzfest e o Rock in Rio.

Como resultado temos o genial Songs for the Deaf, que na minha opinião é o melhor. A voz forte de Lanegan em alguns temas, a bateria imparavél de Grohl são especiais adições ao som robusto da banda.
Trata-se de um album conceptual, cuja ideia surgir na cabeça de Joah Homme enquanto cruzava o deserto e a ouvir um rádio de emissora mexicana. E o disco segue este estranho tema de miragens, mosquitos, esqueletos à beira da estrada e relações à queima roupa. Brilhante e altamente recomendavel.

Para o seguinte album a banda despede-se de duas pedras basilares, Mark Lanegan decide abandonar a banda e Nick Olivieri é despedido. Se o primeiro mas mesmo assim entra no seguinte album com uma participaçam especial, as relações com Olivieri não ficaram assim tão pacíficas. Parece que Olivieri é completamente demente, chegando inclusive a actuar nu. Numa digressão pela Alemanha e depois de ter levado todos os elementos da banda ao desespero, as portas foram abertas e Olivieri levou um biqueiro no rabo e foi deixado em plena auto-estrada.
Com estas saídas a banda perdeu a profundidade e sentimento de Lanegan e a energia e força de Olivieri. Talvez seja por isso que Lullabies to Paralyze seja um album diferente dos anteriores, suspenso por uma aura intima e mistica. O album é bom, todavia fica a ideia que mais poderia ser feito e que talvez nem toda a concentração fosse imposta na produção do album. Mais Recentemente saiu Era Vulgaris, onde notamos os QOTSA a afastarem-se da ideia do album anterior e voltar um pouco às suas origens.
Com estas saídas a banda perdeu a profundidade e sentimento de Lanegan e a energia e força de Olivieri. Talvez seja por isso que Lullabies to Paralyze seja um album diferente dos anteriores, suspenso por uma aura intima e mistica. O album é bom, todavia fica a ideia que mais poderia ser feito e que talvez nem toda a concentração fosse imposta na produção do album. Mais Recentemente saiu Era Vulgaris, onde notamos os QOTSA a afastarem-se da ideia do album anterior e voltar um pouco às suas origens.

Valete Frates
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