segunda-feira, janeiro 29, 2007

Rádio *Kisses*

É com todo o prazer que anuncio que a partir de hoje este blog passa a ter uma rádio.
A rádio *Kisses*!!!
O seu grande objectivo é apenas o de passar boa música vou tentar manter a fasquia o mais elevada que conseguir.
Espero que deixem sempre que desejem a vossa apreciação, quanto á qualidade da música.
Mas muito mais do que isso espero que a desfrutem.

Valete Frates

domingo, janeiro 21, 2007

The Killers - Somebody Told Me

Que músiquinha tão bonita e polidinha. O glam-pop voltou, e em grande força! É bom ter de volta aqueles placards eléctricos cheios de luzinhas, para dar um ar mais pop, mais alegre a certos vídeos. De certeza um dos melhores vídeos e singles pop dos últimos anos. Assim acredito...

Destroce!

Não sou apolosista, de dar uns trocados ao arrumador de serviço do parque onde costumamos estacionar o nosso carro. Dámo-lhes dinheiro para eles não danificarem o nosso carro, quase como se essa situação fosse um fenómeno de extorção. "Tu dá-me o guito...", como um dado comediante de nome Jel tão bem reproduz, é quase como se eles fizessem parte de uma máfia qualquer. E nós lá lhe obedecemos como se eles fossem uma personagem devessemos temer muito.
Com tanta droga naquela cabeça eles conseguem lá aguentar com um empurrão, um "chega para lá", mas nós remetemo-nos para o nosso canto e eles assim continuam com a sua extorção.
E o pior é que este pessoal, não há maneira de desaparecer. Pior cada vez aparecem mais, e olhando à minha volta mais viram a caminho.
Muito provavelmente, daqui a uns anos, eles vão ter que passar recibos verdes, pois serão tantos que o governo vai ter que tomar uma medida para poder controlar os seus rendimentos. Poderão ser um poder a ter em conta.
Agora a falar a sério, mas isto dos números mete-me um bocado de medo.
Vejo muitos da minha idade a meterem-se por caminhos muito tortuosos, e penso que poderá ser que alguns deles daqui por anos es tejam nessa situação. Será que da mesma forma que nego a moeda agora mais tarde terei que dar àquele gajo que já andou na minha escola, e que vi a entrar aos poucos pelos caminhos caminhos que tiveram aquela meta desoladora como fim?
Será que conseguirei suportar a dor na minha consciência de não ter actuado quando deveria ter feito algo para evitar que eles acabassem assim?
A maior parte deles agora não me pesa nada, são-me indiferentes, mas mais tarde serão?
Será daqui por alguns anos serão eles a dizer: "Tu dá-me o guito!"?

Valete Frates

terça-feira, janeiro 16, 2007

Foo Fighters - Walking After You

Um momento para pensarmos em todas as barreiras invíseis que nos separam de quem queremos estar. As barreiras que a nossa mente cria mesmo quando vemos que o nosso amor é correspondido. A nossa cabeça nem sempre serve para nos ajudar.
Esta é a minha intrepetação livre do vídeo deste vídeo que fazia parte da banda sonora dos X-Files. Uma coisa é certa a ideia do vídeo está muito bem conseguida, no meu entender.

segunda-feira, janeiro 15, 2007

O fiel amigo...


Lamúrias, tudo são lamúrias. Ás vezes também há alegria, mas normalmente são só lamúrias e sentimentos reprimidos.
O álcool, o tão badalado novo melhor amigo da juventude.
Deitando uma vista de olhos aos números daqui por 20 anos cerca de 65% da população adulta portuguesa vai ser dependente do álcool, pois está a começar a interiorizar-se a ideia de beber na nossa cultura.
Antigamente não é que não houvesse alcoolatras mas eles eram olhados como maus exemplos, como pessoas que se devia olhar como aquilo que não se devia ser. Mas eles tinham uma certa aura romântica de volta deles, fossem as suas cantorias, ou as suas conversas, ou os seus desgostos, toda a gente achava uma certa piada há figura do bêbado tão bem detalhada em centenas de anedotas.
Nos dias que correm essa personagem perdeu-se, e foi substituida pela demarcada e socialmente aceite figura do "jovem-que-apanha-a-puta-sempre-que-pode".
Ele não bebe para se divertir (pelo menos a maior parte) bebe para se afirmar. Bebe porque vê os outros como ele a beber, bebe pois tem que beber mais que os outros, e bebe aquilo que todos os outros bebem que é a bebida da moda. Ora eu acredito numa ideia bastante simples que passo a explicar. A nossa bebida de eleição não é mais do que mais um traço da nossa personalidade, como outras coisas mais. Bebemos aquilo que mais combina com o nosso caractér. Se somos cheios de ternura escolhemos uma bebida doce, se formos mais duros escolhemos uma bebida mais composta, e todas as outras analogias que podemos retirar daí.
A canalhada não pensa assim, em primeiro lugar não sabe beber, e de seguida não sabe o que beber, e o pior disto tudo é que é na juventude que limamos a personalidade e criamos hábitos para seguir ao longo da vida, isto como é óbvio não é um bom pernúncio.
Sou adepto que cada pessoa em toda a sua vida deve apanhar uma borracheira até ficar mesmo ceguinho, pois aí fica a conhecer os seus limites e aprende o que é a vergonha. Todavia fazer disso um hábito semanal é criar um caminho de destruição que começará por afastar todos aqueles que gostam de nós, e culminará com a morte do artista. E normalmente quando o artista morre o filme é sempre uma tristeza de morte, por muito bom que o artista seja.
Em conclusão só deixar um último pensamento, da próxima vez que acharem que já beberam um bocado demais, em vez de acabarem o trabalho só para se congratularem no final, experimentem sentar-se um bocado e olhar para o horizonte, ou deitar na relva e olhar para as estrelas, ou dançar e cantar com os amigos no meio da rua, ou melhor ainda como com o álcool aos níveis de coragem aumentam para valores muito elevados vão à beira da pessoa que gostam e deitem tudo cá para fora, se ela gostar mesmo de vocês o resto da noite pode ser a melhor coisa que já tiveram nos últimos tempos. Tudo isto é melhor do que uma virilidade vã e oca.


Valete Frates

sábado, janeiro 13, 2007

A Vida de António Variações - 6ªparte

E como todos os ciclos têm um fecho, o do António fecha agora. Espero que tenha conseguido mostrar um bocado daquilo que o Sr. Variações foi. Paz.

terça-feira, janeiro 09, 2007

A Vida de António Variações - 1ªparte

Vou iniciar hoje o ciclo Variações. Lançar um olhar sobre um dos maiores artistas portugueses.

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Kim Cattrall - Mannequin

Há certas coisas que não consigo compreender. Uma delas é como a Kim Cattral não a dona do cinema dos anos 80. Ela tem todo aquele sentido dos anos 80, é simples divertida e muito bonita. Ela a par da Madonna devia ter sido a rainha dos anos 80. Fica o registo do seu filme mais famoso.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Bairro do Amor...


Este é o título de uma música do Jorge Palma. A letra fala-nos de um bairro imaginário onde viveu sonhadores, pessoas apaixonadas pelo amor, que depois se enchem de sonhos desfeitos.
A minha ideia é que hoje em dia vivemos todos neste Bairro do Amor, a diferença é que não existe amor nenhum. Não nos amamos porque gostamos, mas porque todos achamos que amor é a nossa única saída e vivemos para aquele momento em que vamos encontrar alguém.
Isto é uma causa perdida, isto é o que quando eramos pequenos viamos nos filmes da Disney. O único problema é que aquilo era fantasia, e esqueceram de nos avisar que na vida real as coisas não funcionam bem assim.
As mulheres cada vez mais acreditam num príncipe encantado, embora a maior parte das vezes não o admitam mas todas elas sonham que um dia vão encontram o homem ideal. O "tal".
Mas a culpa não é delas, a culpa é da sociedade. Neste caso podemos culpar exclusivamente a sociedade.
A sociedade diz-nos desde de pequenos que o amor é a melhor coisa que pode existir, mesmo quando não existe. E inserem essas coisas na nossa cabeça, essas ideias pré-definidas mesmo antes de sabermos o que é o amor. E depois da lavagem ao cérebro ser feita só é preciso alimentá-la ao longo da vida, exibindo filmes onde toda a gente se apaixona e acaba junta, exigindo-nos que todos os anos num dia espícifico ofereçamos algo à pessoa que gostamos, basicamente eles servem-se de nós para poderem fazer montes de dinheiro.
E quanto ao amor?
Nem vê-lo.
Dizem-nos que quem não ama não é normal, obrigam-nos quase a apaixonar por quem não queremos para mantermos a integridade da nossa pessoa.
O amor tornou-se numa obsessão, melhor o amor já é de si uma obsessão. Senão vejamos.
Pelas regras de amor mundialmente conhecidas, o amor é a entrega total ao ser amado, e vice-versa. É preocuparmo-nos constantemente com o outro, é pensarmos constantemente no outro, é querermos estar todo o tempo com o nosso amor. Quando isto é reciproco é considerado amor, quando não é considera-se obcessão, e as pessoas que assim são têm que ser doidas e o lugar delas é na cadeia.
Basicamente a obcessão e o amor são quase iguais, num caso é reciproco no outro não, todavia em ambos os casos o sentimento é igual, e o aperto no coração é o mesmo.
Pena que todos tenhamos que ter uma casa, um carro e dois miúdos para nos amarmos ao longo da vida, pois é assim que o verdadeiro amor desaparece.
A vida deve ser bem melhor no bairro do amor.

Valete Frates

terça-feira, janeiro 02, 2007

Depeche Mode - Martyr

A nova música dos Depeche Mode inserida num clip que faz um revival da carreira da banda, com imagens dos clips mais marcantes. Um pequeno resumo da evolução dos Depeche Mode em 25 anos de carreira.
Sempre bom de ver e ouvir.

Valete Frates