sábado, novembro 25, 2006
O meu país...
Nacionalidade...
A minha é portuguesa, e tenho muito orgulho em ser português.
Como devemos ter independentemente do país onde nascemos. Qualquer que seja o território deliitado em que nascemos devemos ter orgulho nas suas histórias, feitos, do seu passado, e do seu presente.
Aqui está o problema dos portugueses não admirarem a sua nacionalidade. Desconhecemos profundamente o nosso passado, e tomamos como adquirido que o presente vai ser mau, pois não possuimos segurança em nós mesmos para prosseguir com as nossas vidas.
Sofremos de uma grande falta de educação. Nunca nos ensinaram o que é ser português, e nós nunca nos importamos eu saber o que é. Por isso dizemos que Portugal não presta, que o povo português é fraco, débil, sem garra nem entusiasmo...Morte a quem refere tais palavras!!!
Temos dois países: O "este país", e o nosso país.
No "este país", tudo é cinzento, os politícos pintam o quadro da cor que querem, ouvimos as maiores barbaridades saídas das bocas das pessoas que nos deviam guiar. Há mau-estar que é criado por aqueles que deviam estar a servir o país, mas que na verdade estão a servir-se dele para alimentar a sua ambição. Em "este país" temos que importar tudo, comida, energia, pessoas, métodos, leis... mas as pessoas que cá chegam são sempre a mais, e segundo parece vêm tirar o trabalho aos nativos do "este país". Isto causa que a população de "este país" se insurjam contra os imigrantes que tentam a sua sorte na vida. Criam-se movimentos para os explusar, e para lhes fazer mal. E surgem jovens ricos que não têm ideias definidas na cabeça, têm apenas um ideal que foi destruído à 60 anos. E esta insurgência dos putos ricos causa, mau-estar em alguns imigrantes, que depois de terem lutado tanto, não tiveram tempo para educar os seus filhos. E estes filhos duma nova prátia que sem educação (que devia ser dada pelo "este país"), e valores se perdem numa vida que os seus pais tanto se esforçaram por lhes oferecer neste novo país.
Falo dos emigrantes africanos que habitam as nossas metrópoles (e não só), que não se identificam com a nossa cultura mesmo sendo eles "este pasíanos" de nascença (cá está a prova que não conseguimos educar o nosso povo). Estes emigrantes com pouco na cabeça, menos ainda na carteira, e também com muito pouco respeito, assombram os nativos, assaltam-lhes as casas e as bombas de gasolina, enchem as ruas com droga. Mas como nem todos estes novos portugueses se metem numa vida de crime, alguns saem para a rua e difundem a cultura dos seus progenitores. Os filhos dos nativos como viveu num mundo que sabe todo a morango, e portanto naquela cabeça há de tudo menos uma noção do que é a vida real, são completamente afastados de qualquer noção de identidade e de individualidade, encontram nos novos "este pasíanos" uma forma de se afastarem do molde, esquecendo assim a sua cultura e abraçam uma à qual nunca pertencerão.
Quando nos apercebemos, o "este país" parece mais um país africano, com a economia num caos.
E no fim quando se fala de economia, vêm os politicos dizer:
" "Este país" não é meu o país."
Quando foram eles que apareceram no ínício do ciclo a destruir tudo à nascença.
Agora vamos ver o nosso país.
Este é o país a que pertenço, um país real, com pessoas reais, com problemas reais, que surgem de circunstâncias reais, é pena que alguns problemas surjam da ganância e preguiça de uma elite como no "este país".
Mas as pessoas estão tão concentradas nas suas vidas que esquecem estas coisas. O povo trata-se bem a ele próprio, com amor e com orgulho naquilo que são.
Trabalhar é visto como um requísito obrigatório para poder andar na rua de cabeça levantada, ao contrário do "este país" onde quanto menos se fizer melhor.
E mais importante que isto é o amor que as pessoas sentem em ser portuguesas, e no seu território delimitado. Estão cientes que podia ser melhor, mas dão graças a Deus por ter este cantinho à beira mal plantado.
Recomendação aos todo-sábios mas que em vez de dar respostas colocam perguntas desnecessárias: Venham ver o norte, vão ver o alentejo, vão ver o interior e os Açores já agora; e se no fim tiverem dúvidas quanto à vossa nacionalidade, uma coisa vos digo portuguesa não é de certeza.
Portugal não é lisboa, da mesma forma que o Porto não é o norte e que o Algarve não pertence a Portugal, assim como a Madeira.
Portugal está no vinho do verde, no ouro do alto minho, no frio das terras altas, nos enchidos de Trás-os-Montes, nos cantares alentejanos, nos barcos rebelos, no estudo de Coimbra, no vinho do Porto, e no fado de Lisboa. Mas mais que tudo nas pessoas, nos portugueses.
E devemos abraçar sempre novas pessoas na nossa cultura, não devemos impor-lhes a nossa cultura, mas mostrá-la a todos os cidadãos do mundo.
Meus senhores e minhas senhoras, venham ver e descobrir este meu país que tanto me orgulha.
Valete Frates
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