Quero realçar algumas coisas que se passaram em Novembro...a meio de Dezembro. Ando um pouco desfasado no domínio dos tempos, mas isso não é anda que apoquente um estudante de electrónica (piada para engenheiros).Digamos que Novembro foi bastante pródigo em acontecimentos relevantes para a história da humanidade.
Barack Obama venceu a John McCain as eleições para a presidência dos EUA tornando o primeiro presidente dos EUA negro. Obviamente isto tem uma forte conotação social e histórica, não fosse a América um país com um vasto historial de escravatura e diferenciação racial. O mais curioso é que ele nunca fez nada de especial. Tem uma história de vida interessante mas fica por aí. Não me entendam mal, eu gosto e muito do discurso do homem, mas numa altura em que o mundo precisa de liderança e experiência, fomos apostar num indíviduo que ainda não tem nenhumas provas dadas. Todavia foi sem dúvida a escolha mais acertada em relação às opções dadas. Ele pelo menos tem o discurso certo e o carisma, veremos se tem algo mais que isso.
De resto estas eleições norte-americanas foram um verdadeira de propaganda mundial, um pouco por todo o mundo toda a gente seguia com relativa atenção o que acontecia durante a campanha, sendo que por todo o mundo os mais diversos lideres internacionais congratularam publicamente a vitória do ex-senador. Foi um fenómeno de demonstração do poder da globalização. Toda a gente sabe que será por aquele homem passaram todas as decisões de real relevância para o mundo inteiro. Foi algo que alguns parecem ter finalmente compreendido depois do duplo mandato de "Cowboy" Bush (vou ter saudades das suas piadas).
Outra demonstração do poder da globalização foi a queda a nível mundial das bolsas de valores. Após décadas de serem uma pedra Filosofal para transformar ar em ouro, por fim o verniz estalou e podemos ver um pouco para dentro das trafulhices e canalhices que algumas das pessoas mais confiaveis das finanças fizeram ao longo dos anos. Impressionante o que as pessoas conseguem descobrir quando falta dinheiro. Descobrem-se crimosos, ganânciosos, e também gente faminta e dificuldades, desemprego. Não sei, penso que só vem provar que a abundância de dinheiro é o melhor cosmético para uma sociedade à muito podre.
Por cá descobriu-se a pila ao macaco, ou seja descobrir-se o "governo sombra do PSD" (como muito bem referiu o Sr. Louçã, que quando não fala só para contrariar até diz umas coisas com muita verdade), encoberto no BCP. Entre ex-ministro, ex-Secretários de Estado e outros taxistas vários venho o Diabo e escolha a ordem porque eles vão todos parar lá.
Posto isto vamos falar de coisas sérias, as escolhas do Marcelo aqui do blog:
Neste mês vi:
Lila Dit Ça - Ziad Doueiri















Em 1996 o vocalista e guitarrista Josh Homme e o baixista Nick Olivieri fundam os QOTSA. Juntam mais uns amigos e a banda fica completa. Homme começa a fecundar a ideia das Desert Sessions, que consistem em juntar os artistas mais inclassificaveis do mundo no deserto e polos a tocar todos juntos, num ambiente de experimentalismo e evolução. Artistas como PJ Harvey chegam a participar, e as Desert Sessions ficaram gravadas para a posteriodade.
Alguns artistas reconhecidos começam a querer entrar neste projecto. Nomes como Dave Grohl e Mark Lanegan começam a fazer sessões de Jamming com a banda. Lanegan já havia participado em algumas músicas no passado mas neste momento por volta de 2000 passa a ser um elemento efectivo da banda, e Grohl é convidado para tocar bateria no próximo albúm.
Para vosso deleite fica não uma letra desta vez mas um vídeo, para mostrar as capacidade impressionante da banda ao vivo, de uma das minhas músicas favoritas, retirada do album Songs for the Deaf.




